China faz manobras militares em Taiwan após posse de presidente separatista e promete 'sangue escorrendo'

Seja bem-vindo
Florianópolis,27/07/2024

  • A +
  • A -
Publicidade

China faz manobras militares em Taiwan após posse de presidente separatista e promete 'sangue escorrendo'

g1.globo.com
China faz manobras militares em Taiwan após posse de presidente separatista e promete 'sangue escorrendo'
Publicidade


Manobras são 'forte punição pelos atos separatistas' no território, anunciou a agência de notícias estatal Xinhua. Ministério da Defesa de Taiwan acusou Pequim de invadir seu espaço aéreo. Navio militar chinês a noroeste da Ilha Pengjia, na costa norte de Taiwan, em 23 de maio de 2024.
Guarda Costeira de Taiwan / via AFP Photo
A China iniciou, na manhã desta quinta-feira (23) dois dias de exercícios militares em torno da ilha de Taiwan, como "forte punição pelos atos separatistas" no território, anunciou a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Os exercícios ocorrem três dias após Lai Ching-te tomar posse como novo presidente da ilha, que o governo chinês reivindica como parte de seu território. Pequim chamou Lai de "um separatista perigoso" que levará "guerra e declínio" para a ilha.
"As forças de independência de Taiwan ficarão com as cabeças quebradas e sangue escorrendo após a colisão com a grande... tendência de a China alcançar a unificação completa", disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin.
O Ministério da Defesa de Taiwan afirmou, durante as manobras chinesas, que 28 aviões militares de Pequim cruzaram o Estreito de Taiwan, o que significa uma invasão do espaço aéreo taiwanês. A China negou.
Segundo a Xinhua, o porta-voz militar Li Xi disse que os exercícios se concentraram em "patrulha conjunta de prontidão para combate marítimo e aéreo, apreensão conjunta do controle abrangente do campo de batalha e ataques de precisão conjuntos em alvos chave".
Li acrescentou que os exercícios "envolvem a patrulha de embarcações e aviões se aproximando de áreas ao redor da ilha de Taiwan e operações integradas dentro e fora da cadeia de ilhas para testar as capacidades conjuntas de combate real das forças do comando".
O porta-voz disse que os exercícios também serviriam como "forte punição pelos atos separatistas das forças da 'independência de Taiwan' e um aviso severo contra a interferência e provocação por forças externas", relatou a Xinhua.
A agência de notícias de Pequim informou que os exercícios também ocorreriam em torno das ilhas de Kinmen, Matsu, Wuqiu e Dongyin.
Provocações
China faz cerco a Taiwan em terceiro dia de exercícios militares
O Ministério da Defesa de Taiwan condenou "firmemente as ações e provocações irracionais que minam a paz e a estabilidade regionais".
"Mobilizamos forças marítimas, aéreas e terrestres para responder e defender a liberdade, democracia e soberania" da ilha, acrescentou.
Em seu discurso de posse, Lai pediu à China para interromper "a intimidação política e militar contra Taiwan" e "manter a paz e estabilidade".
A última vez que a China anunciou exercícios militares semelhantes em torno de Taiwan foi em agosto, por ocasião de uma escala de Lai nos Estados Unidos durante uma viagem ao Paraguai.
Na ocasião, a imprensa estatal também indicou que o objetivo das manobras era testar a capacidade do Exército de "tomar o controle de espaços aéreos e marítimos" e de lutar "em condições de combate reais".
Tanto Lai quanto sua antecessora Tsai Ing-wen defenderam firmemente o modelo democrático da ilha contra Pequim, que respondeu aumentando a pressão política e militar contra Taipé.
Embora tenha pouco reconhecimento diplomático internacional, Taiwan se tornou um ator fundamental da economia mundial como centro de fabricação de tecnologia, principalmente de semicondutores.
Além disso, o estreito que separa a ilha da China continental é uma das principais vias do comércio marítimo internacional, por onde passam mais de 50% dos contêineres transportados no mundo.
Aeronave militar de Taiwan decola de base aérea de Hsinchu durante exercícios militares da China ao redor da ilha, em 23 de maio de 2024.
Carlos Garcia Rawlins/ Reuters

Publicidade



COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.